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Comportamento 

Onde mora o seu extraordinário?

Falamos muito em viver o presente, em aproveitar o dia de hoje como se fosse o último. É importante que o façamos, sim, pois o amanhã é sempre uma ilusão, sugar baby! Mas, se plantarmos nossos pés demasiadamente firmes no chão, esquecemo-nos do extraordinário.

Segundo Juliana Valentim, jornalista e escritora, existe extraordinário nas pequenas coisas, é verdade, mas não estamos nos referindo a ele. Estamos fazendo referência a um invisível grandioso, aquele ponto de virada na vida de cada um, aquele acaso positivo que chega e muda tudo, das sincronicidades. O extraordinário vai além do sonho, muito além. Você sabe onde mora o seu?

Todo mundo guarda na gaveta da alma algum tipo de mistério, como se repousasse no segredo da existência a possibilidade do inesperado. E se o inesperado for bom, for verdadeiramente extraordinário, é preciso estar preparado.

Pode ser que este ponto além da curva do sonho nunca aconteça, pois exige mais que trabalho e dedicação, exige uma boa dose de sorte também. Mas que graça tem a vida se não acreditarmos que, a qualquer momento, um bom vento pode soprar? Se não acreditarmos que existe uma teia invisível de sortes e acasos que, de repente, nos encontra e… uau, lá estamos nós vivendo algo fenomenal?

Somos um mosaico de momentos. Precisamos bem viver o nosso agora, pois é a única certeza que temos. No entanto, vez por outra, Juliana recomenda abrir a gaveta da alma onde mora a fé no surpreendente – por mais boba e adormecida que pareça a fé, por mais impossível que pareça o surpreendente. Abrir a gaveta e olhar dentro dos olhos das coisas sublimes para que elas não se esqueçam de nós e, principalmente, para que nós não nos esqueçamos de que elas existem.

É importante saber onde moram nossas esperanças mais altas, nossos extraordinários, nossos pontos de virada. Em tempos tão desafiadores, o presente não basta!

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